Dias Tranquilos em Clichy é a evocação nostálgica e poderosa dos anos em que Henry Miller viveu em Paris, uma época que viria a ter uma influência determinante na sua vida e em toda a sua obra. São os anos em que Miller é ainda um escritor jovem e obscuro, que celebra o amor, a arte e a vida boémia na cidade que, mais do que qualquer outra, o inspira. Os anos do início da sua longa amizade com Alfred Perles e das visitas ao bordel Club Melody. Um grande clássico da literatura erótica, que exalta o deleite inocente na sexualidade e o desejo de liberdade pessoal e artística.
Li e não gostei. Já tinha ouvido falar por alto de Henry Miller, já estava à espera de encontrar um livro que se enquadrasse na literatura erótica, mas não estava à espera que a linguagem fosse tão dura e usada de forma tão gratuita. Este livro não tem grande história. Basicamente descreve a vida boémia do narrrador e do seu amigo Carl, que passa por muitos encontros com prostitutas. Normalmente não tenho grande problema com o uso de palavras ou cenas fortes, mas desde que tenham um objectivo por detrás. Mas pessoalmente, nem um retrato de época posso considerar este livro, é demasiado pobre para isso. Deixo a cada um a liberdade de formar a sua própria opinião.
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